sábado, 25 de julho de 2009

Duas Pequenas Propostas para o Programa do PSD no Porto

Com o aproximar dos actos eleitorais torne-se cada vez mais premente que os partidos/candidaturas apresentem as suas propostas. Igualmente, todos os cidadãos e, em particular, os militantes de cada um dos partidos devem também emitir sugestões/ideias sobre os tópicos que considerem mais importantes. No âmbito deste espírito apresenta-se, seguidamente, duas breves sugestões para o programa do PSD à Câmara Municipal do Porto (CMP).

O Dr. Rui Rio afirmou, recentemente, que uma das prioridades para o próximo mandato é a melhoria dos factores de competitividade da cidade do Porto. É algo de essencial para a cidade como também para a região Norte, sendo a região que mais tem perdido em relação a todo o resto de Portugal (por exemplo, a maior taxa de desemprego e o menor rendimento per capita). Um dos factores de competitividade é a capacidade de inovação, muito associado à qualidade de capital humano (ensino e formação). Ora, para se conseguir melhorar a excelência educativa e, simultaneamente, conseguir que os alunos aprendam e investiguem disciplinas científicas e tecnológicas, sugere-se a criação de prémios e concursos que premeiem a criatividade e a inovação. Actualmente já existem, por exemplo, prémios nacionais aos alunos com melhor desempenho no secundário. A CMP poderia criar concursos/prémios com os mais diferentes objectivos e aos mais diferentes níveis de ensino (básico, secundário e universitário).

A segunda sugestão também se dirige às escolas mas poderá ser utilizada como instrumento de reforço da coesão social, nomeadamente ao nível de bairros sociais. Consiste em CMP criar apoios para que alunos de determinadas escolas, ou jovens de determinados Bairros em colaboração com companhias de teatro, entidades cinematográficas ou a televisão, pudessem criar, implementar e apresentar pequenos projectos culturais. Isto permitiria que os jovens, funcionando como verdadeiros parceiros dos profissionais desses ramos (actores, músicos, cenógrafos, ou técnicos), pudessem ter contacto com realidades distantes do seu dia-a-dia, e assim, conseguissem tomar uma melhor decisão sobre o seu futuro profissional.

São apenas duas pequenas sugestões, não estando analisada a sua exequibilidade nem a forma ideal de implementar. Obviamente, que teriam que estar sujeitas à disponibilidade orçamental da CMP, o que na actual conjuntura não será fácil. Mas não obstante, aqui ficam as ideias.

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