quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Evocação de FRANCISCO SÁ CARNEIRO


“Sei que o meu destino é morrer cedo e só concebo a vida se for vivida vertiginosamente”,

Francisco Sá Carneiro



Infelizmente, cedo de mais, viria a consubstanciar-se no dia 4 de Dezembro de 1980, o desaparecimento físico de Sá Carneiro. Camarate que é a “vergonha” da justiça portuguesa, que deixou impune, o que acredito, foi o assassinato do Primeiro-Ministro de Portugal.

Fundador e Líder histórico do PSD, detentor de um forte carisma, e que orientava a sua acção política, por convicções.

Um líder natural, que soube sempre mobilizar as consciências, que dizia o que pensava, mesmo que tal fosse politicamente incorrecto, e que tinha dentro de si a determinação e a força, de lutar pelo poder, para e sempre o colocar ao serviço das pessoas.

Foi sempre, em diversas circunstâncias, o rosto da esperança, de um povo, para quem dirigia a sua acção política. Estratega brilhante, sabia antecipar as soluções, e lutar tenazmente pelos valores que sempre defendeu.

O jantar/debate evocativo da memória de Francisco Sá Carneiro, trouxe-nos um conjunto de testemunhos, sobre a vida e a acção política do fundador do PSD.

Foi diferente, participativo, emotivo, e que prendeu a nossa atenção. O tempo passou depressa…

Além dos testemunhos, ouvir na primeira pessoa Francisco Sá Carneiro, nos vídeos projectados, trouxe-nos a emoção, a recordação e o sentir do seu carisma.

Foi um privilégio, ouvir os testemunhos de todos, mas não é todos os dias, que ouvimos Jorge Terroso, Joaquim Sousa Patrício e Vieira da Cunha, dissertarem sobre aquele que foi o maior Estadista Português de sempre – Francisco Sá Carneiro.

Foi realmente um privilégio.