quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PSD Cidade do Porto - "Metro do Porto é exemplo nacional"


Greve dos transportes públicos

Metro do Porto é exemplo Nacional


Hoje é mais um dia marcado pela greve nos transportes. Numa altura em que se discute a reforma dos transportes públicos, numa altura em que se fala muito do centralismo em relação a Lisboa, numa altura em que a discussão pública anda sempre em torno do que de mau acontece neste país, o PSD da Cidade do Porto, não pode deixar de enaltecer o bom exemplo do Metro do Porto.

Mais uma vez o Metro do Porto não faz greve. Mais uma vez o Metro do Porto não prejudica os seus utentes. Mais uma vez o Metro do Porto é um exemplo nacional e destaca-se como um “case-study” mundial. O Metro do Porto deve fazer parte das razões de orgulho de sermos cidadãos de Portugal.

Cerca de 200 mil pessoas são diariamente transportadas pelo Metro do Porto. Em funcionamento há 9 anos, já evitou 25 milhões de deslocações em automóvel, prevenindo a emissão de 343 mil toneladas de emissões poluentes. Deste meio de transporte depende a mobilidade de 20 por cento da população dos concelhos servidos pelas suas linhas. É um facto que os seus utentes apreciam o serviço (81 pontos de taxa de satisfação). É também um facto que é das poucas empresas nacionais cujo o serviço é sustentável, em que as receitas praticamente cobrem os custos operacionais diretos.

O Metro do Porto tem o custo por passageiro/quilómetro mais baixo em Portugal (13,83 cêntimos), gera receitas apreciáveis — 13,43 cêntimos por passageiro/quilómetro, o valor mais elevado em Portugal — e por isso, apresenta uma taxa de cobertura de 97,2 por cento (dados de Setembro). Uma taxa infelizmente única em Portugal e rara em toda a Europa. Não por acaso, o Metro do Porto detém o título de “Melhor Novo Sistema” da União Internacional do Transporte Público.

O Metro do Porto é detido exclusivamente por capitais públicos (das autarquias e do Estado Central), mas sempre foi governado por um modelo de gestão idêntico ao do sector privado. Não há, nunca houve, acordos de empresa ou contractos coletivos. Nunca se pagou uma hora extraordinária. Nunca houve progressões automáticas na carreira ou prémios por antiguidade. Nunca houve regalias como 25 dias de férias ou tolerâncias de ponto universais. Não há nem houve sindicatos ou comissões de trabalhadores. Muito menos alguma vez houve greves. Não houve aumentos salariais equivalentes aos da função pública, apenas cortes salariais, esses sim, equivalentes aos da função pública.

Por tudo isto o PSD da Cidade do Porto louva o bom exemplo do Metro do Porto e exorta o Governo a olhar para este exemplo e exportá-lo para Lisboa.



Ricardo Almeida
Presidente da Concelhia do PSD Cidade do Porto