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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

PSD Cidade do Porto - "Metro do Porto é exemplo nacional"


Greve dos transportes públicos

Metro do Porto é exemplo Nacional


Hoje é mais um dia marcado pela greve nos transportes. Numa altura em que se discute a reforma dos transportes públicos, numa altura em que se fala muito do centralismo em relação a Lisboa, numa altura em que a discussão pública anda sempre em torno do que de mau acontece neste país, o PSD da Cidade do Porto, não pode deixar de enaltecer o bom exemplo do Metro do Porto.

Mais uma vez o Metro do Porto não faz greve. Mais uma vez o Metro do Porto não prejudica os seus utentes. Mais uma vez o Metro do Porto é um exemplo nacional e destaca-se como um “case-study” mundial. O Metro do Porto deve fazer parte das razões de orgulho de sermos cidadãos de Portugal.

Cerca de 200 mil pessoas são diariamente transportadas pelo Metro do Porto. Em funcionamento há 9 anos, já evitou 25 milhões de deslocações em automóvel, prevenindo a emissão de 343 mil toneladas de emissões poluentes. Deste meio de transporte depende a mobilidade de 20 por cento da população dos concelhos servidos pelas suas linhas. É um facto que os seus utentes apreciam o serviço (81 pontos de taxa de satisfação). É também um facto que é das poucas empresas nacionais cujo o serviço é sustentável, em que as receitas praticamente cobrem os custos operacionais diretos.

O Metro do Porto tem o custo por passageiro/quilómetro mais baixo em Portugal (13,83 cêntimos), gera receitas apreciáveis — 13,43 cêntimos por passageiro/quilómetro, o valor mais elevado em Portugal — e por isso, apresenta uma taxa de cobertura de 97,2 por cento (dados de Setembro). Uma taxa infelizmente única em Portugal e rara em toda a Europa. Não por acaso, o Metro do Porto detém o título de “Melhor Novo Sistema” da União Internacional do Transporte Público.

O Metro do Porto é detido exclusivamente por capitais públicos (das autarquias e do Estado Central), mas sempre foi governado por um modelo de gestão idêntico ao do sector privado. Não há, nunca houve, acordos de empresa ou contractos coletivos. Nunca se pagou uma hora extraordinária. Nunca houve progressões automáticas na carreira ou prémios por antiguidade. Nunca houve regalias como 25 dias de férias ou tolerâncias de ponto universais. Não há nem houve sindicatos ou comissões de trabalhadores. Muito menos alguma vez houve greves. Não houve aumentos salariais equivalentes aos da função pública, apenas cortes salariais, esses sim, equivalentes aos da função pública.

Por tudo isto o PSD da Cidade do Porto louva o bom exemplo do Metro do Porto e exorta o Governo a olhar para este exemplo e exportá-lo para Lisboa.



Ricardo Almeida
Presidente da Concelhia do PSD Cidade do Porto

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porto de Leixões - Moção aprovada pela Assembleia Distrital do PSD Porto em 30-01-2012

MOÇÃO


Em 2006 o governo Sócrates propôs, no âmbito do PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado), a gestão centralizada dos vários portos nacionais através da criação de uma holding. A implementação desta medida esteve prevista no OE para 2011.

Considerando que:
a) Os portos, bem assim como os aeroportos, constituem equipamentos fundamentais ao desenvolvimento das regiões em que se inserem;
b) Constituem ainda veículos importantíssimos ao incremento do comércio internacional e do turismo, duas actividades relevantes para a ultrapassagem da crise em que o País se encontra;
c) A perfeita integração destes equipamentos com a economia regional exige uma administração local que melhor interprete as necessidades e especificidades do meio envolvente;
d) O porto de Leixões representa um verdadeiro “case study” na reviravolta que conseguiu implementar no seu modelo de gestão, na qualidade dos serviços que presta às empresas exportadoras e no potencial de desenvolvimento turístico com o novo terminal de cruzeiros;
e) A centralização da sua gestão em Lisboa através da holding que se pretende criar, acarreta sérios riscos de canalizar os seus excedentes para o financiamento de outros portos, colocando em causa a sua dinâmica actual ao serviço das exportações do Norte.

A Assembleia Distrital do PSD do Porto, reunida no dia 30 de Janeiro de 2012 na Póvoa de Varzim, delibera:

PONTO ÚNICO

Solicitar aos deputados do Distrito que intercedam junto do Governo no sentido do imediato cancelamento daquela disposição do PRACE, estipulando em simultâneo o princípio da gestão local deste tipo de equipamentos.

Póvoa de Varzim, 30/01/2012

Luís Rocha – Militante nº 5145

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mudança, por Portugal

O dia 5 de Junho, com a vitória eleitoral de Pedro Passos Coelho e do PSD, marca claramente o início de um novo ciclo político em Portugal, que se quer seja também um ciclo de governação estável e forte programaticamente, que resolva os enormes problemas financeiros, económicos e sociais do País.
Estabilizar as finanças públicas, reduzir o endividamento e assegurar políticas que apostem na produção de bens e serviços transaccionáveis, na agricultura, no mar, na nova economia, na cultura, fazendo da exportação e da internacionalização da economia, o vector chave para o crescimento económico e para o emprego, será o que o futuro governo, não tenho dúvidas, fará.
O Acordo político hoje assinado pelos líderes do PSD e do CDS, consubstancia a vontade firme de dotar Portugal de um governo competente e com apoio político, que não só inverta a grave crise do País, como aja numa via reformista de mudança, pelos portugueses, tendo em conta os mais desprotegidos da sociedade.
Não escondendo que vêm aí tempos difíceis, virá também uma enorme luz de esperança num futuro melhor.
Portugal, tem inteligência, uma nova geração bem preparada, ou seja recursos humanos qualificados, e a aposta nos novos sectores, será fonte de criação de emprego qualificado e da redução da dependência externa e a base de uma economia de progresso, assente no crescimento económico, na justa retribuição mérito, e na promoção do nível de vida e do equilíbrio justo da sociedade.
As linhas programáticas que constam deste acordo, vão no sentido correcto da estabilização financeira, mas também na concretização de um plano de emergência social que ajude os mais desfavorecidos e na aposta no crescimento económico, apostando no empreendedorismo, nas PMEs, assumindo claramente uma visão consistente de coesão social.
Dada a importância deste acordo político para Portugal, o Porto Laranja faz a sua publicação na integra.


Luis Artur



ACORDO POLÍTICO DE COLABORAÇÃO ENTRE O PSD E O CDS/PP PARA O ESTABELECIMENTO DE UM PROJECTO POLÍTICO DE LEGISLATURA

Portugal está hoje confrontado com uma situação extremamente delicada, caracterizada por uma profunda debilidade económico-financeira que nos obrigou a recorrer, pela primeira vez em mais de três décadas, à ajuda externa. Uma debilidade económico-financeira que se projecta, de forma dramática, na degradação das condições de vida da generalidade dos Portugueses e que está inclusive a pôr em causa o desempenho, pelo Estado, das suas responsabilidades indelegáveis de protecção dos mais desfavorecidos e daqueles que se encontram numa situação de maior debilidade, bem como a promoção da igualdade de oportunidades e da mobilidade social.

As eleições legislativas do passado dia 5 de Junho representaram, porém, o surgimento de um novo horizonte de esperança. Porque deram nota, clara e inequívoca, da vontade dos nossos compatriotas de não se resignarem. Porque os seus resultados traduzem um claro desejo de mudança. E, sobretudo, porque tornaram patente que existem soluções, credíveis e claras, para retirar o País do actual estado de coisas e para o recolocar na senda do progresso e do desenvolvimento.

Enquanto representantes e intérpretes privilegiados da vontade popular, constitui dever de responsabilidade dos responsáveis políticos – de todos eles – retirar as indispensáveis ilações da vontade popular então expressa.

E fazê-lo com sentido de responsabilidade e tendo em mente o objectivo primeiro para cuja realização lhes compete trabalhar: a defesa do interesse de Portugal e dos Portugueses.

Os desafios com que estamos confrontados são complexos e pesados. E os tempos que vivemos são, por isso mesmo, de exigência e de responsabilidade. Porque, mais do que mudar de políticas, o que está em causa é mudar o próprio modelo de desenvolvimento económico e social do País.

É possível, e é necessário, governar de forma diferente e, sobretudo, governar melhor. Para o conseguir, porém, é indispensável delinear uma solução política que não se traduza num mero arranjo de conveniência, preocupado apenas com a ocupação de lugares no poder, mas que seja tradução de um projecto coerente para mudar Portugal, para melhorar, de modo sustentado, as condições de vida dos nossos compatriotas e para voltar a colocar Portugal numa rota de convergência com os nossos parceiros europeus, de cooperação estreita com os Países de Língua Oficial Portuguesa e de renovado prestígio na comunidade internacional.

Assim, o PSD e o CDS/PP:

- Atenta a absoluta necessidade de dotar o País de um Executivo que assegure, com coerência e estabilidade, a condução dos assuntos da governação pelo período da XII Legislatura da Assembleia da República;

- Fiéis aos valores que os orientam, nomeadamente a preocupação central com a pessoa humana e a sua dignidade, aos princípios que definem a identidade de cada partido e ao percurso histórico que os caracteriza;

- Interpretando os resultados das eleições legislativas de 5 de Junho de 2011, das quais resultou uma maioria parlamentar dos dois partidos, correspondendo a uma maioria social de votantes superior a 50%;

- Tendo em conta o apelo, feito pelo Senhor Presidente da República, para que seja encontrada, no novo quadro parlamentar, uma solução governativa que disponha de apoio maioritário e consistente, subscrevem o presente Acordo Político de Colaboração para o Estabelecimento de um Projecto Político de Legislatura, que se consubstancia nas seguintes regras:

I

FORMAÇÃO E ORIENTAÇÃO PROGRAMÁTICA DO GOVERNO
1. O PSD e o CDS/PP reconhecem a absoluta necessidade de dotar Portugal de um Governo maioritário de coligação, condição primeira para fazer sair o País da crise actual e para criar as condições indispensáveis ao cumprimento dos compromissos estabelecidos com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional.
2. Para tal efeito, será constituído um Governo de coligação entre os dois partidos, sob a liderança do Presidente da Comissão Política Nacional do PSD e Primeiro-Ministro indigitado, Dr. Pedro Passos Coelho, ao qual cabe, nos termos constitucionais, a responsabilidade pela constituição do Governo.

3. Embora sustentado no apoio parlamentar dos dois partidos subscritores, o Governo terá a preocupação de alargar a sua base de apoio, para isso estabelecendo o indispensável diálogo com personalidades, organizações e instituições da sociedade civil, que se revejam no propósito de mudança que aquele visa protagonizar.

4. A criação das condições de confiança, tanto junto dos portugueses como dos nossos parceiros internacionais, requer absolutamente que o nosso País tenha um Governo de Legislatura. Nessa medida, o PSD e o CDS/PP comprometem-se, através das respectivas direcções políticas e dos seus órgãos próprios, a empreender todos os esforços com vista a garantir a estabilidade e a continuidade desse Governo.

5. O Governo de coligação terá como preocupação fundamental da sua actuação ao longo da legislatura a realização dos seguintes objectivos:

a. Gerir e resolver a grave situação financeira, assumindo os custos e as condicionantes inerentes. Para o efeito, o Governo compromete-se com a execução de um Plano de Estabilização Financeira e de um Plano de Emergência Social que proteja os mais vulneráveis, bem como com o cumprimento dos termos do Memorando de Políticas Económicas e Financeiras acordado entre o Governo Português, a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional. Queremos reconstruir a confiança da comunidade internacional em Portugal e acautelar o prestígio do nosso país no processo de construção europeia e no quadro da Lusofonia;

b. Criar condições para acelerar a retoma do crescimento económico e a geração de emprego, com vista à melhoria das condições de vida dos cidadãos, apostando na valorização do trabalho e repondo a mobilidade social, especialmente para os mais jovens. O Governo promoverá o aumento da produtividade e da competitividade como via para o crescimento económico sustentado e para a criação de emprego, tornando-se um factor de segurança para os Portugueses.

c. Garantir o Estado Social através da criação de condições para a sua sustentabilidade económica, financeira e inter-geracional, evitando a exclusão social, assegurando uma mais justa repartição dos sacrifícios, mediante uma ética social na austeridade que proteja em particular os grupos mais frágeis da sociedade, nomeadamente os pensionistas com pensões mais degradadas.

d. Iniciar as transformações estruturais necessárias para um crescimento sustentável a todos os níveis: travar e reduzir o endividamento do Estado e diminuir a sua despesa, nomeadamente através da redução de estruturas e dirigentes em todos os níveis do Estado e do seu sector empresarial; assegurar o reforço da independência e da autoridade do Estado, garantindo a não partidarização das estruturas e empresas da Administração e assegurando uma cultura de mérito, excelência e rigor em todas, com enfoque na qualidade dos serviços prestados ao cidadão.

e. Abrir um novo horizonte de futuro à juventude, preparando-a para a empregabilidade e a competitividade na nova sociedade do conhecimento, actuando sobre a qualidade e a exigência do sistema de ensino com promoção do mérito, do esforço e da avaliação; e desenvolvendo a ciência, a tecnologia, a inovação, o ensino técnico-profissional e a formação contínua no mundo empresarial.
f. Aumentar a poupança, reduzir o endividamento externo, exportar mais e melhor e depender menos das importações, através de políticas adequadas de ajustamento macroeconómico e reforçando a inovação, o empreendedorismo, a acção externa coerente e uma nova política energética. Acreditamos no papel insubstituível da iniciativa privada, pelo que daremos atenção especial às PME e adoptaremos políticas que contribuam para o aumento da sua produtividade e competitividade. O Governo valorizará os novos sectores estratégicos, designadamente os que têm maior impacto nos bens transaccionáveis, dando a devida prioridade à agricultura e florestas, à economia do mar e das pescas, ao turismo e à cultura, promovendo uma política de proteção ambiental e um desenvolvimento sustentado do território, sem descurar todos os restantes sectores que contribuam para o aumento da capacidade exportadora, que será crítica no curto e médio prazo para a criação de postos de trabalho e para o aumento do rendimento.
g. Remover bloqueios e constrangimentos à recuperação económica, com especial destaque para as seguintes reformas: da concorrência e dos respectivos reguladores; do mercado de trabalho, viabilizando a empregabilidade e a contratação; do mercado de arrendamento, promovendo a mobilidade, a reabilitação urbana e a diminuição do endividamento das famílias; do sistema fiscal, valorizando nomeadamente o trabalho, a família e a poupança; da Segurança Social, garantindo a sua sustentabilidade, a solidariedade inter-geracional e a progressiva liberdade de escolha, nomeadamente dos mais jovens.

h. Reformar a justiça, tendo em vista a obtenção de decisões mais rápidas e com qualidade, tornando-a num estímulo ao desenvolvimento económico e ao investimento. Será prioridade do próximo Governo a recuperação da credibilidade, eficácia e responsabilização do sistema judicial e o combate à corrupção.

i. Promover o desenvolvimento humano e social, qualificando os portugueses para a era da globalização onde o conhecimento terá uma importância acrescida. O Governo defenderá a humanização da prestação de cuidados de saúde e a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde. O Governo reconhece a importância da economia social e pugnará pela máxima utilização da capacidade instalada, nomeadamente nos sectores da educação, saúde e solidariedade.

j. Garantir a condição primeira do exercício da liberdade, que é a segurança dos cidadãos, nomeadamente através do reforço da motivação das forças de segurança e da sua eficácia operacional.

6. A realização desses objectivos centrais será feita em obediência às orientações traçadas no “Acordo relativo às Bases Programáticas do Governo de Coligação”.

7. Os partidos signatários assumem, desde já, que o acordo referido no ponto anterior constituirá o fundamento do programa do Governo a apresentar à Assembleia da República.

II


COLABORAÇÃO NO PLANO PARLAMENTAR

1. Por forma a garantir, permanentemente, a coerência e a estabilidade do projecto político que o Governo de coligação corporiza, o PSD e o CDS/PP, no respeito pela identidade própria de cada um, assumem o princípio de colaboração activa no apoio, em sede parlamentar, à sua actuação, seja no que toca às orientações estratégicas por ele delineadas, seja no que respeita às medidas concretas por ele propostas.

2. Para isso, os partidos signatários comprometem-se a acordar previamente e votar solidariamente, em sede parlamentar, designadamente, as seguintes questões:

a. Programa do Governo;

b. Moções de confiança e de censura;

c. Orçamentos, grandes opções do plano e iniciativas de suporte ao Programa de Estabilidade e Crescimento;

d. Medidas de concretização dos compromissos constantes dos entendimentos celebrados com a União Europeia e o Fundo Monetário Internacional;

e. Propostas de lei oriundas do governo.
f. Actos parlamentares que requeiram maioria absoluta ou qualificada, incluindo projectos de revisão constitucional;
g. Propostas de referendo nacional;

h. Eleições dos órgãos internos da Assembleia da República, com excepção da do Presidente da Assembleia, em que os Partidos têm compromissos prévios, ou dos órgãos a ela externos em que deva fazer representar-se, assegurando uma adequada representação de ambos.

3. A listagem prevista no ponto anterior é exemplificativa, devendo a concertação entre ambos os partidos estender-se a outras matérias ou questões, sempre que tal for considerado conveniente, após consultas prévias entre as direcções dos respectivos Grupos Parlamentares.

4. No âmbito da actuação parlamentar, o PSD e o CDS/PP comprometem-se ainda a:

a. Garantir a informação e consulta prévias em todas as iniciativas legislativas da responsabilidade de qualquer dos partidos;

b. Apresentar, em termos e prazos a definir, um projecto conjunto de revisão constitucional, sem prejuízo da existência de ante-projectos próprios. No âmbito desse projecto conjunto, deverão merecer especial atenção, entre outros, os temas relacionados com a reforma do sistema político, do sistema judicial e dos órgãos de regulação, bem como, ainda, a problemática da limitação do endividamento público;

c. Abster-se de apresentar qualquer iniciativa parlamentar que colida com a actividade do Governo;

d. Desenvolver os melhores esforços no sentido de procurar viabilizar as iniciativas parlamentares de cada um dos partidos.

5. A concertação na actividade em sede parlamentar será assegurada por via de uma estrita e permanente articulação entre as Direcções dos respectivos Grupos Parlamentares e da realização, sempre que tal for considerado adequado, de reuniões conjuntas desses Grupos.

III


COLABORAÇÃO POLÍTICA EXTRA-PARLAMENTAR

1. Reconhecendo a necessidade de a coerência e estabilidade do seu projecto político conjunto ser assegurada a todos os níveis, o PSD e o CDS/PP assumem que a colaboração mútua deve abranger, ainda:

a. No respeito pela identidade própria de cada partido, a cooperação e a mobilização das respectivas estruturas e responsáveis, em todos os escalões da sua organização interna;

b. A troca de informações e a consulta mútua no que respeita a actos eleitorais que venham a ocorrer no decurso da vigência do presente Acordo.

2. Sem prejuízo do disposto no ponto anterior, a decisão sobre matérias relativas às Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira respeitará a autonomia estatutária dos órgãos regionais de ambos os partidos.


IV


DISPOSIÇÕES FINAIS

1. O presente Acordo entra em vigor na data da sua assinatura e vigorará por todo o período da XII Legislatura da Assembleia da República.

2. O presente Acordo é celebrado num espírito de colaboração empenhada, permanente, leal e franca e em obediência a um propósito único: a promoção do interesse nacional.

Lisboa, 16 de Junho de 2011

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Vitória do PSD, por Portugal

O dia 5 de Junho de 2011, marca o início de um novo ciclo político em Portugal.
A vitória clara do PSD e de Pedro Passos Coelho, nas eleições legislativas, fazem renascer a esperança, de que vai ser possível, apesar do “caminho” ser estreito, governar para as Pessoas e a prazo melhorar as suas condições de vida.
José Sócrates o grande responsável pela situação de pré falência, a que levou o País, foi inequivocamente derrotado, nas urnas. Pedro Passos Coelho, foi o vencedor e mostrou na noite da vitória, humildade democrática e uma tranquilidade, de quem sabe, o enorme trabalho que tem pela frente para salvar Portugal, mas que com determinação, também sabe que vencerá.
Desde já, é necessário restabelecer a confiança em Portugal, dotando o País de um governo forte do ponto de vista programático, coeso na acção, garantindo estabilidade política para os próximos quatro anos;
Cumprir os acordos negociados com as Entidades externas, de forma a sanear as contas públicas e a reduzir o endividamento do País, mas não esquecendo as reformas cruciais que promovam a competitividade da economia portuguesa e que a prazo permita um crescimento económico sustentado;
Um plano de emergência social, eficiente e descentralizado, que ajude os mais desfavorecidos e optimize os meios de ajuda no combate à pobreza, triste realidade com que nos confrontamos;
Cumprir um desígnio nacional, de produção nacional de bens e serviços transaccionáveis, com valor acrescentado de exportação, facilitando o crédito às PMEs, e direccionando a acção para políticas de empregabilidade;
Facilitar o investimento e a criação de emprego, dando esperança aos que vivem o drama de longa duração do desemprego ou aos jovens que não conseguem encontrar trabalho;
Estabilidade social, através do diálogo e do compromisso, que permita um clima de coesão social;
Pedro Passos Coelho, estou certo, saberá com sabedoria, compatibilizar as medidas “duras” e recessivas que têm que ser tomadas, com um caminho que é estreito, mas que assente no diálogo social, na firmeza de princípios e valores, na decisão, dará confiança aos agentes económicos, base da construção de um futuro melhor, com crescimento e desenvolvimento económico e social.
Muito e Muito trabalho é o que nos espera, mas com a certeza de que os esforços e os sacrifícios não serão em vão.

Luis Artur

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Votar PSD, por Portugal

No próximo dia 5 de Junho, os Portugueses vão mais uma vez votar em eleições legislativas, sendo estas, absolutamente cruciais, para a determinação do futuro de Portugal.
São duas as alternativas que se colocam aos Portugueses, na escolha do próximo Primeiro Ministro:
De um lado temos o responsável pela situação de “banca rota”, a que chegou o País e que durante a presente campanha eleitoral, insistiu numa estratégia de negação da responsabilidade, de dissimulação e de ilusão.
José Sócrates, é o responsável pela actual crise financeira, económica, política e social do País:
  • Endividamento galopante da economia nacional, que avoluma encargos para as futuras gerações;
  • Cerca de 800.000 desempregados, caracterizados por um desemprego de longa duração e jovens, cada vez mais sem esperança no futuro;
  • A fome que voltou a Portugal;
  • Acentuaram-se as desigualdades entre os portugueses e as assimetrias regionais, estão bem mais vincadas, negativamente;
  • Portugal, é um País doente, à beira do abismo.
Do outro lado da alternativa, está o líder do PSD, Pedro Passos Coelho, que sabe antes de mais, que a actual crise portuguesa, coloca uma emergência económica, financeira, política mas também social.
Pedro Passos Coelho, sabe que o próximo governo liderado por si, tem de cumprir os acordos assinados, com as Entidades Externas, a quem Portugal, na eminência da falência, pediu ajuda, e por isso não prometeu nesta campanha, facilidades que não poderia cumprir, numa atitude séria e responsável, porque os políticos não são todos iguais.
Mas Pedro Passos Coelho, sabe também que em simultâneo com as medidas difíceis, que vão ser exigidas aos Portugueses, tem de governar para as Pessoas e devolver-lhes a esperança num futuro melhor.
Apresentou um programa eleitoral credível, com propostas tecnicamente exequíveis, e que assentam basicamente em duas ideias chave: Um plano de estabilização financeira e um plano de emergência social, conciliando a saída da crise financeira e económica em que o País está mergulhado, com a protecção aos mais desprotegidos e desfavorecidos da sociedade.
O próximo governo liderado pelo Pedro Passos Coelho, vai ter, além da estabilização das finanças públicas, uma prioridade absolutamente crucial para o Crescimento da Economia e para o combate ao desemprego.
O empreendedorismo e a empregabilidade, serão estratégias que contribuirão para o desenvolvimento económico de Portugal, numa aposta de produção de bens e serviços transaccionáveis, ancorados na indústria transformadora, na agricultura, na economia social, no turismo, na cultura, apostando na livre iniciativa e nas PMEs.
Por Portugal, e para inverter a situação gravíssima do País, é essencial, que das eleições do dia 5 de Junho, resulte um governo, com um largo apoio maioritário na Assembleia da República.
Mas não basta um governo maioritário, para resolver os enormes problemas de Portugal, face aos enormes desafios que se nos colocam. Exige-se um governo maioritário, mas sobretudo coeso entre os governantes e forte politicamente, do ponto de vista programático, com um espírito dialogante e de serviço a Portugal, em nome das Pessoas.
Depende de cada um de nós, de Todos os Portugueses, votar no dia 5 de Junho no PSD, dando-lhe a maioria absoluta e desta forma todas as condições ao futuro Primeiro Ministro, Pedro Passos Coelho, para governar Portugal, com justiça e equilíbrio.

Assim estou certo, deixaremos a crise.
Luis Artur

segunda-feira, 19 de julho de 2010

GENEPSD cidadania@pt



cidadania@pt
devolver o poder aos cidadãos


22 de Julho às 21h00, em Lisboa


Caro Companheiro,

José Pedro Aguiar Branco, Presidente do GENEPSD, tem o prazer de o convidar para a conferência cidadania@pt, que decorrerá dia 22 de Julho no Auditório da Fundação Portuguesa das Comunicações, em Lisboa.

A conferência conta com a presença do Presidente do Partido Social Democrata, Pedro Passos Coelho.


Oradores:

Miguel Morgado - Professor Universitário
Rui Moreira - Presidente da Associação Comercial do Porto

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ainda acreditas?

A ideia que me traz aqui esta semana e que pretendo transmitir é a seguinte: a capacidade de resistência que tem de ter um militante da JSD e do PSD para com as aventuras e desventuras da vida sócio-política partidária. Se é certo que entramos para o Partido jovens e com as ideias de luta e de necessidade de dar o nosso contributo bem acentuadas, também é com segurança que afirmo que poucos resistem ao poder da máquina sobre o militante. Desde encontros políticos onde vemos tudo desde ataques pessoais a ataques pessoais, sem sequer os intervenientes demonstrarem alguma preocupação com a vida política e pública do país até festas onde o espírito de comunidade político-partidária é reduzido, pois não é colectivo. Cada vez mais se verifica nos partidos, aquilo que se está a verificar na vida do país, ou seja, cada um luta por si, com o que pode. Não há espírito colectivo, de grupo, com ideias, para debate e avanço das mesmas, do próprio e do país. Se não fosse a Universidade de Verão, o Porto Laranja e depois o Quarta Laranja, penso que já teria sucumbido perante a máquina há muito tempo e desistido de dar o meu contributo à vida político-partidária. Por isso hoje o que me traz aqui é agradecer aos membros do Porto Laranja e do Quarta Laranja a possibilidade de me fazerem novamente acreditar naquilo em que eu já estava a perder a fé: na possibilidade de realmente fazer política de grupo e em grupo com vista ao fim do grande grupo que é a nossa cidade, a nossa região e o nosso país. Juntos somos pessoas melhores e mais fortes. O meu muito obrigada a todos.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Porque apoio o José Pedro

Conheci-o nos primórdios da década de 80, quando integrámos a Comissão Política Distrital da JSD do Porto. Já na altura era bem visível a autoridade que de si emanava e reconhecida por todos, fossem-lhe ou não afectos, na JSD ou no Partido. A autoridade própria de quem sabe e acredita por onde vai e opta e acredita porque sabe. Desde então, foram quase 3 décadas de um percurso comum ou em paralelo, sempre irmanados por semelhantes concepções e forma de estar.
Falo e actuo por convicção e não por conveniência – uma frase que lhe ouvi várias vezes, reflectindo na perfeição o seu perfil enquanto político e enquanto pessoa e uma consistente recusa em se desviar de princípios basilares. Num mundo em que o “parecer” sobreleva o “ser”, uma tal postura é geralmente penalizadora e preterida a favor de outras mais demagógicas e que defendem o indefensável.
Isto fê-lo desde sempre rejeitar liminarmente atitudes e comportamentos de cariz populista, embora consciente de que esse seria o caminho mais fácil e eficaz. Razões de idealismo ou de simples racionalidade, levam-no a recusar o sempre efémero benefício imediato se este amanhã acarretar juros e obrigações para os seus filhos – e ele tem muitos! Ou seja, entre a próxima eleição e a próxima geração, ele escolherá, indubitavelmente, esta última.
Esta rigidez de princípios é uma constante na sua atitude e está presente mesmo nos actos mais simples. É hoje evidente que a sua candidatura foi penalizada pelo limite temporal que ele havia definido por defeito – não se pronunciar sobre questões partidárias antes da discussão do Orçamento de Estado – e pela antecipação oportunista de uma outra, denotando alguma batota à custa da transparência alheia. Ressalta aqui uma faceta da sua personalidade, cuja ausência é sempre (bem) criticada nos políticos, mas a existência nunca louvada: ser verdadeiro e cumprir com aquilo que se assume em todas as circunstâncias, recusando sempre o pecado e o pecadilho.
É óbvio que alguém consciente não toma a decisão de se candidatar a líder do PSD, que é sempre um potencial 1º ministro, em função da data de um debate parlamentar. No caso do José Pedro, ela foi maturada em anos de estudo e reflexão sobre o País e sobre o Partido, na busca das ferramentas mais adequadas para o exercício da liderança num contexto de crescente turbulência. Mas a sua hierarquia de valores jamais lhe permitiria sobrepor o timing do anúncio às suas responsabilidades enquanto líder parlamentar e àquilo que considerava ser o interesse nacional, a discussão do orçamento numa das piores conjunturas financeiras de sempre. Ainda que à custa de danos próprios.
A sua maturidade e sentido de responsabilidade veda-lhe prometer o paraíso na terra, os “amanhãs que cantam” ou todo aquele manancial de soluções tão “milagrosas” quão irrealistas em que é fértil a imaginação dos políticos demagogos. É culto q.b. para saber que a sociedade se move para além da política e apesar da política. As suas constantes referências aos self-made men que estiveram na origem do PSD, denotam que é portador do “código genético” do Partido, que está bem consciente do seu potencial de verdadeira “mudança” e “ruptura” e que a solução reside no melhor recurso de qualquer organização ou País, as pessoas. O papel de uma boa liderança consiste apenas em saber motivá-las e criar as condições para que libertem as suas energias criativas. A verdadeira inovação, o investimento (re)produtivo, o emprego, a criação de riqueza, surgirão naturalmente de forma espontânea e descentralizada. No fundo, a têmpera excepcional, hoje tão mitificada, de políticos como Sá Carneiro ou Cavaco Silva, residiu sobretudo na humildade de confiarem mais na sociedade civil do que em si próprios.
José Pedro Aguiar-Branco opta por esta senda, consciente que irá calcorrear o caminho mais arriscado para si, mas que melhores horizontes abrirá a todos. Tem a força tranquila da persistência e da determinação, atributos indispensáveis a um líder para inverter o sentido sempre erróneo das multidões. E fundamentais para gerar a confiança.
Conheço-o há muito tempo e confio. Por isso já optei. Convictamente.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Porque apoio José Pedro Aguiar Branco

Portugal, vive hoje tempos difíceis, marcados por um aumento da pobreza do País e dos cidadãos, por uma sociedade que atravessa uma crise económica, social e de valores, com um crescimento económico estruturalmente baixo, e a divergir da média europeia, um desemprego alto e uma dívida pública e externa, alarmantes, que afectam o presente e marcam desde já negativamente o futuro.

A economia portuguesa está numa encruzilhada, muito por responsabilidade da incompetência e das opções do governo socialista.

O PSD, tem que voltar a ser a esperança de Portugal. Os portugueses exigem respostas concretas e não meros exercícios de retórica, que permitam ao País voltar a ser governado, tendo em conta a melhoria de vida das pessoas.

Sem conservadorismos de uns, ou liberalismos de outros, o que é necessário é uma politica reformista, que retome a esperança, cultive a ambição, que inverta a situação de pobreza e mobilize Portugal, com um projecto nacional que na próxima década torne possível aproximar o nível de vida dos portugueses do nível médio de vida europeu.

O PSD tem que retornar aos seus valores fundacionais, interpretando a sua matriz personalista e humanista, que nos legou Francisco Sá Carneiro, mostrando-se sensível, liderando e promovendo na sociedade, as reformas, a livre criatividade e iniciativa, que traduzam as soluções para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses.

Ou seja, o País tem que mudar de vida.

As dificuldades são enormes, pelo que o futuro líder do PSD e próximo Primeiro Ministro de Portugal, terá que ser uma pessoa convicta nas opções, firme na acção, com sentido de Estado, dialogante, e que tenha em boa conta a concertação, pois só em cooperação com as forças sociais e em torno de reformas sustentadas para o País, será possível dar um novo rumo a Portugal.

Não tenho dúvidas, que José Pedro Aguiar Branco, pela sua maneira de ser, pela seriedade a que se impõe, pela vontade férrea que tem em resolver problemas, pela experiência política, pelo sentido de estado que demonstra, mas sobretudo pela capacidade de liderança, de enfrentar desafios e pela bondade das propostas que tem para Portugal, numa via reformista social democrata, é claramente entre os candidatos a líder do PSD, o melhor e que nos dá garantias de ganhar as eleições e mobilizar os portugueses, em torno de um projecto nacional, de forma a tornar Portugal mais justo, mais solidário e com o orgulho de um povo com quase novecentos anos de história.

Por tudo isto, apoio convictamente José Pedro Aguiar Branco, para próximo líder do PSD.

Luís Artur

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A RESPONSABILIDADE DOS MILITANTES DO PSD

A RESPONSABILIDADE DOS MILITANTES DO PSD

António Tavares

“Não é que sejam incapazes de ver a solução. São incapazes é de ver o problema.”
G.K. Chesterton



Num momento de crise económica, social e política, como a que Portugal está a atravessar, o Partido Social Democrata, finalmente, vai entrar num processo interno de escolha de um militante para líder.

Pedro Passos Coelho, Paulo Rangel e José Pedro Aguiar Branco apresentam-se como candidatos assumidos à sucessão de Manuela Ferreira Leite num ambiente onde as palavras mudar e ruptura ganham um particular significado semântico.
O que se espera do futuro líder do PSD é que queira e esteja preparado para enfrentar os problemas do país com determinação, coragem e, acima de tudo, compreenda o mundo onde estamos inseridos.

Portugal não suporta mais uma classe politica voltada de costas para o país com um baixo crescimento económico, onde o desemprego sobe, todos os dias, substancialmente e o nível de desenvolvimento tem vindo a deteriorar-se, continuamente, em comparação com os restantes países da União Europeia,
Estando Portugal numa situação de crise contínua e tendo essa crise a dimensão generalizada que tem, de que depende a construção de um novo ciclo politico para que Portugal readquira uma trajectória de convergência de desenvolvimento com os restantes Estados da União Europeia?

Depende, em muito, do resultado da escolha de um novo líder para o PSD. A responsabilidade dos militantes do PSD implica saber escolher um líder que, mais do que um dirigente partidário, seja um homem de Estado. Alguém que tenha um projecto para a sociedade portuguesa que acrescente valor à responsabilidade individual de cada cidadão.

Um projecto portador de coesão económica e social que permita estabilidade política, sem a qual os agentes económicos adiam sempre as suas decisões de criação de emprego. Ora, a instabilidade foi a palavra que mais se ouviu, nos últimos anos, onde tivemos quatro Governos e quatro Primeiros-ministros (Guterres, Durão Barroso, Santana Lopes e Sócrates).

Um projecto político com objectivos e linhas de orientação estratégicas que permitam a uma Administração Pública não partidária executar com eficiência as acções traçadas pelos agentes políticos com legitimidade eleitoral.
Um líder cuja credibilidade pessoal que exibe seja directamente proporcional ao grau com que os cidadãos e os mercados acreditam nas políticas divulgadas e nos seus planos de acções enunciados. Quanto maior for a sua credibilidade, pessoal e politica, maior será a confiança dos cidadãos e dos mercados permitindo elevar o nível de crença e o grau de coesão que assegure o desenvolvimento de acções sérias e consistentes de concertação social.

Finalmente, deve ser alguém que ao apelar aos sacrifícios dos portugueses consiga, em simultâneo, uma mobilização colectiva de todos os agentes económicos e sociais para a ideia de que a sua política económica é correcta e necessária para o bem-estar de toda a sociedade com resultados concretos, no futuro, ao nível da sua produtividade e competitividade.

Uma imagem credível de Portugal proporciona condições favoráveis para o desenvolvimento de boas negociações internacionais sejam elas do domínio político, económico ou financeiro. Convenhamos que, nos últimos tempos, nem sempre os agentes políticos deram uma boa imagem de Portugal.

Nas circunstâncias actuais é preciso que o futuro líder do PSD perceba o quadro internacional em que a economia portuguesa se insere. O nosso desenvolvimento ficará seriamente comprometido se não assumirmos que temos de trabalhar mais, ter maior preparação académica e uma maior qualificação intelectual e técnica dos nossos recursos humanos. Com o alargamento da União Europeia passámos a ser ainda mais periféricos, perdemos dimensão, importância política e o volume dos fundos estruturais que recebíamos está-se a esgotar.

A consolidação orçamental das nossas contas deve ser uma preocupação permanente dos Governos de Portugal. A consolidação orçamental não é um objectivo em si mesmo e, sendo de facto necessária, não passa de uma ferramenta meramente instrumental no que implica escolher as medidas de carácter financeiro e económico que não prejudiquem a competitividade da economia portuguesa.
Uma redobrada atenção às despesas públicas que podem influenciar negativamente essa produtividade e a competitividade das empresas será imperativa.

A actual política financeira do Governo Sócrates tem provocado falências, gera desemprego, cria instabilidade social, favorece o desânimo dos empresários, desencoraja o investimento e estimula a economia clandestina.
Portugal sofre, além disso, de um défice de produtividade crónico com problemas graves no domínio da sua estrutura de produção vindo, sucessivamente, a perder quotas de mercado por falta de preços competitivos dos bens e dos serviços que exporta, cuja perda se deve, também, a graves problemas de organização empresarial, especialmente visíveis numa deficiente estrutura de produção.

O futuro líder do PSD tem de saber implementar um conjunto de políticas públicas de médio e longo prazo em domínios específicos como: a qualificação dos recursos humanos, a desburocratização da administração pública, o aumento da eficiência dos bens produzidos pelos agentes da função pública, a avaliação sistemática do custo-benefício, com tomada de decisões adequadas e a criação de sistemas cruzados de informação que permitam melhorar o funcionamento dos serviços públicos colocados ao serviço dos portugueses como é evidente no caso das empresas de transportes.
Os grandes projectos de investimentos em infra-estruturas, como TGV e o novo Aeroporto de Lisboa devem ser sujeitos a uma rigorosa análise prévia do custo-benefício. Se os bens e serviços que resultam da aplicação dos nossos impostos são de valor inferior aos bens e serviços similares produzidos pelo sector privado a sua afectação foi intencionalmente deficiente.

O investimento público deve ser um investimento de qualidade, com taxas de rentabilidade iguais ou superiores às taxas obtidas pelo sector privado.
Portugal precisa de ganhar a “paixão da educação” determinando de um modo decisivo um novo modelo de financiamento público destinado prioritariamente ao investimento produtivo na educação e na qualificação dos nossos recursos humanos e em políticas activas de emprego. Existe um défice crónico de educação e qualificação dos portugueses tratando-se dum problema geracional que urge remediar com investimentos especificamente dirigidos e com efeitos a longo prazo.

Uma aposta determinada na diminuição de um défice estrutural crónico em matéria de importação-exportação de bens e serviços permitindo a tomada de medidas que acelerem o seu equilíbrio, numa primeira fase, e favoreçam, num segundo momento, um maior grau de independência. A actual situação de perigosa dependência do exterior não pode continuar a manter-se. Os empresários portugueses e os agentes políticos devem centrar a sua atenção em países como os Estados Unidos da América, o Japão, nos mercados emergentes, de grande potencial, como a China, o Brasil, a Rússia e Angola.
A crise que Portugal atravessa é grave mas não é insuperável. As crises não podem durar sempre e a que nos afecta encerra em si mesma as sementes geradoras de um novo tempo de prosperidade para Portugal.

O novo líder do PSD terá, então, de fixar a sua agenda política assentando a mesma em três pilares fundamentais para a consolidação de um novo ciclo político:
- Reforma do Estado e modernização económica
- Solidariedade e justiça social
- Promoção da livre iniciativa dos cidadãos.
São necessárias, em Portugal, lideranças mobilizadoras, capazes de operar as mudanças inadiáveis, o que requer um discurso e uma prática que não se subordinem aquilo que, em cada momento, é considerado como politicamente correcto. Lideranças portadoras de uma dimensão social no seu discurso político que se deseja tenha a mesma amplitude daquele que em 1969, numa entrevista a Jaime Gama, no jornal República, Sá Carneiro afirmava ao dizer que “o Estado está ao serviço da pessoa, ou seja das liberdades em relação, não ao indivíduo descamado e arvorado em valor absoluto, mas do ser que o homem a si próprio se vai dando no viver em relação com os outros.”

A Sociedade Civil deve ter a ambição, a capacidade e os meios para responsabilizar os agentes políticos pela regularidade, consistência e eficiência dos actos que praticam ao abrigo e em nome de um mandato de representação que lhe conferiu o eleitorado.

O novo líder do PSD tem de estar preparado para mobilizar a sociedade portuguesa num grito de orgulho nacional e na afirmação de um sobressalto cívico.
Francisco Sá Carneiro compreendeu muito cedo esta necessidade quando nos dizia “qualquer poder numa sociedade moderna, deve ser hoje repartido e multiforme e quaisquer tentativas, e muitas foram feitas no passado em Portugal, para o concentrar, denotam incapacidade para o seu exercício. Aqueles que de facto mais poder queriam ter, sempre foram os menos capazes de o exercer.” Palavras proféticas no Portugal de hoje que se sente sem inovação, sem imaginação e sem alma.
Francisco Sá Carneiro teve visão e atitude quando aglutinou em torno de um novo projecto para Portugal, a AD, o chamado Movimento dos Reformadores, fez participar independentes na vida politica e deu o exemplo, enquanto foi Primeiro-Ministro, ao não exercer o lugar de Presidente do PSD. O separar o Estado do aparelho partidário foi decisivo, então, para a construção da nossa democracia.
Os militantes do PSD não estão só a escolher um Presidente. Estão, também, a escolher o futuro Primeiro-Ministro de Portugal. É uma grande e acrescida responsabilidade para eles. Devem compreender que não é só preciso vencer no PSD é, também, preciso convencer o país.

Com Francisco Sá Carneiro e Aníbal Cavaco Silva soubemos interpretar o desejo dos portugueses. Mais do que líderes do PSD souberam ser os líderes que Portugal necessitava naquela conjuntura histórica.

Devemos saudar com satisfação o surgimento daquelas candidaturas à liderança do PSD cientes de que no nosso código genético está o sentido de Sá Carneiro ao privilegiar a unidade dos militantes mas recusando a unicidade partidária.
Aos militantes do PSD compete com a sua escolha não desiludirem os portugueses. Esta é a nossa responsabilidade colectiva.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

É tempo de Esperança, por Portugal

Decidi apoiar a candidatura do Dr. José Pedro Aguiar Branco à liderança do PSD.
Portugal, que vive hoje uma grave crise económica, social e de valores, necessita urgentemente de acreditar num rumo alternativo, que dê esperança a muitos dos nossos concidadãos, que procuram um emprego, pela melhoria da educação dos seus filhos, por uma consulta hospitalar, pela dignidade de uma reforma, enfim para saír do estado de pobreza, em que o governo socialista mergulhou o país.

O PSD sempre foi um partido interclassista, reformista e de inspiração humanista, tendo em conta a humanização das políticas, na vida activa dos portugueses, numa óptica de solidariedade e de justiça.

Os Portugueses acreditam num novo rumo, que lhes terá que ser dado pelo PSD.

O PSD sempre se mostrou sensível, na sua matriz reformista e humanista, aos desafios dos tempos, nunca ignorando, mas sempre liderando e promovendo na sociedade portuguesa, as reformas, a livre criatividade e o debate entre as concepções do Homem e da Sociedade, desde a preservação do Ambiente, à promoção da Cultura e do Património, da importância do Lazer e do Desporto, do Trabalho, da Família, da Afirmação Económica e Social, ou seja a Promoção da Qualidade de Vida, num direito à Felicidade.

Este é o PSD fundacional, em que acredito, e é a primeira razão porque apoio o Dr. José Pedro Aguiar Branco, um reformista e um social democrata convicto. Com JPAB, não tenho dúvidas, será a certeza, de um regresso aos valores fundacionais. Somos um Partido Social Democrata, e a via reformista, personalista e humanista, é a única capaz de responder e dar esperança, à justiça social.

É esta a nossa matriz fundadora, o reformismo social democrata, e JPAB, é claramente o candidato que ideologicamente, está melhor situado e preparado, para liderar enquanto Primeiro Ministro, a transformação da sociedade portuguesa, dos novos desafios e do direito à Felicidade e Qualidade de Vida dos portugueses, pois sabe que a única via a seguir, o reformismo, traduzirá as soluções de uma filosofia humanista na concepção do Homem e de uma Sociedade de valores.

JPAB, tem ainda uma grande vantagem, tem ideias, tem propostas e é claro. Não diz talvez, diz sim ou não. Concorde-se ou não, sabemos a linha de rumo, e esta é a segunda razão porque o apoio.

JPAB, é moderado e um reformista.´Não é tempo de aventuras, nem de revoluções, mas sim de encarar com sentido de estado e com convicção os desafios para se melhorar as condições de vida dos portugueses. Tempos difíceis, obrigam à clareza das propostas, ao empenho na sua concretização, mas sobretudo à força das convicções.

Estou contigo, porque acredito que promoverás uma verdadeira unidade do PSD, e serás mesmo o unico candidato, que o poderá fazer, sem sobressaltos, pois a tua candidatura é já ela verdadeiramente transversal.

Sei que sou acompanhado, neste apoio ao JPAB, por muitos e muitos companheiros, que acreditam que é possível, construir um Portugal mais justo e solidário.

Força Zé Pedro
Luis Artur

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

É a hora do PSD ser Governo, em UNIDADE e com a FORÇA DE TODOS!

Caro(a)s Amigo(a)s, Estimado(a)s Companheiro(a)s,


Faço-vos saber que apoio e porque apoio José Pedro Aguiar Branco à liderança do Partido Social Democrata.


Portugal vive hoje uma das mais graves crises da sua história moderna. Com origem no final da década de 90, o mal estar económico foi-se agravando em Portugal, primeiro em contra-ciclo com o resto da Europa, depois por arrasto da imensa crise internacional.

Os sucessivos governos da República, liderados por António Guterres e José Sócrates, mostraram-se incapazes de liderar o crescimento e de garantir o bem-estar dos Portugueses. Promoveram o abandono da produção nacional e foram coniventes com a deslocalização do investimento estrangeiro, que, por si só, a globalização não justifica. Não foram capazes de promover a internacionalização das empresas portuguesas, conforme o contexto exigia. Os Governos do Partido Socialista, em vez de gerarem oportunidades aos Portugueses, fizeram deles subsídio-dependentes, sem regra nem razão. Instituíram – à boa moda Chavista – um Estado em que paga o justo trabalhador pelo desgraçado insolvente, e em que há cada vez menos trabalhadores e cada vez mais insolventes. Os fundos comunitários foram quase sempre mal aplicados, degradou-se a educação e assistiu-se ao abandono dos melhores quadros, jovens licenciados com valor, para outros destinos, em busca de melhores oportunidades. Portugal perdeu o rumo. Em consequência, o Desemprego é hoje uma realidade de muitas famílias, tão dramática, quanto a falta de esperança de um futuro melhor. Está instalada a crise social, eminentemente com contornos irreversíveis, para muitos milhares de Portugueses.


E que respostas deu o PSD neste tempo aos Portugueses?
Respostas quase sempre frouxas, avulsas e, na maior parte das vezes, inconsequentes. No único período de governação PSD desde então, Durão Barroso não fez a diferença e Santana Lopes não teve tempo, por culpa das elites, imagine-se, do próprio PSD. Na oposição, o PSD quase nunca representou uma esperança. Não apresentou ideias claras nem um caminho melhor para Portugal. Excepção feita à liderança de Luis Filipe Menezes, que, em prol dos valores Sociais Democratas, procurou encarar os problemas de frente. Mais uma vez, as elites do PSD não deixaram. “Nem que fosse à Bomba”, ele havia de cair.

Urge pois dar uma última oportunidade à Social Democracia portuguesa. É a hora do tudo ou nada. É a hora das Bases do Partido se verem novamente representadas na Direcção Nacional, sem os condicionalismos das elites nem dos aparelhos. É a esperança última de pensarmos numa sociedade justa, sem tamanhos desequilíbrios sociais, e ao mesmo tempo, de crescimento, por via da promoção do emprego e da valorização da qualificação e do mérito, e reformista em áreas como a saúde, o ensino e a organização do Estado. É a hora de romper com os desequilíbrios regionais e de acabar com o centralismo lisboeta. É a hora de Regionalizar mesmo, sem “mas” nem “depois vemos”. É a hora do PSD ser Governo, para dar enfim continuidade à obra que Sá Carneiro sonhou.

É a hora, e será possível, em UNIDADE, com a FORÇA DE TODOS.

Por isso apoio, com convicção, a candidatura de José Pedro Aguiar Branco à Presidência do Partido Social Democrata.


A saber:

Votei em Pedro Passos Coelho nas últimas eleições directas. Aprecio a forma como sente a Liberdade e repugnam-me os critérios que levaram à sua exclusão das listas de deputados à Assembleia da República. Nada de pessoal me move portanto contra a sua candidatura. Apenas considero que falha nas propostas – nomeadamente as opções que espelham o seu centralismo – É opositor à Regionalização; Considera a execução do traçado TGV Lisboa-Madrid enquanto entende não estratégica a ligação Porto-Vigo; Opôs-se à alteração da Lei das Finanças Regionais. Com todo o respeito político que lhe tenho, não o poderei por isso apoiar.

Ao invés, José Pedro Aguiar Branco, que, confesso, desconhecia muito do seu valor e pensamento político, tem sido na minha opinião uma excelente surpresa como líder parlamentar. Marca uma diferença clara numa direcção que pouco tem a ver com ele. Percebeu-se isso aquando da sua eleição para líder da bancada (à revelia da CPN) e percebe-se isso agora com o afastamento natural de quem tem linhas próprias dentro de um Partido, que às vezes é demasiado grande.

Sobre outros candidatos não me pronuncio, pois considero que não passam de folclore provinciano da linha Lisboa-Cascais, não coincidente portanto com a forma como vejo o Partido, nem o País.


Um Forte Abraço, Social Democrata,
Luis Proença

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

PSD. Que Congresso, Que Partido?

Estamos, ora, na expectativa das próximas decisões, dos próximos factos, das horas e dias seguintes, que por certo e em definitivo ditarão o futuro do Nosso Partido, o PPD/PSD.


Valerá a pena Discutir o Passado.

Aos quase ininterruptos quinze anos de governação socialista, o Partido Social Democrata respondeu quase sempre com programas de oposição e quase nunca com programas de governo. Procurou quase sempre ser do “contra” e para isso foi inventando fundamentação avulsa, sem desígnios nem convicção própria.

Ao contrário do suposto, o Partido afastou-se dos Portugueses, suas necessidades e expectativas. Ao invés de um ideal Partido de Sociedade, moderno e progressista, procurou, mesmo na oposição, ser quase sempre um Partido de Estado, Sulista e Elitista. Quase sempre liberal na economia e conservador nos costumes, foi esquecendo os valores da Social Democracia e da tolerância e respeito pelo Homem, que dele fizeram, em bons tempos, o maior e mais português Partido de Portugal.


É oportuno Falar do Presente.

Mergulhado numa imensa crise de valores, princípios e indefinição ideológica, sucede-lhe naturalmente uma profunda crise de liderança, personificada naqueles que ao longo destes anos tudo fizeram para que aqui chegássemos, sem rumo nem estratégia de poder.

Mas o Partido não se fechou só aos Portugueses. Fechou-se também aos militantes. Esvaziou-se o espaço de debate e as sedes fecham-se hoje em pequenos grupos de amigos ou de grandes interesses. Atingimos o ponto crítico em que os novos militantes não sabem porque entram mas os antigos sabem bem porque saem (uns na forma, muitos em espírito).

E porque, mais do que o PSD, importa a Social Democracia e, mais do que esta, importa Portugal, a inexistência do actual PPD/PSD revela-se dramática pela falta de alternativa a um Governo Socialista, primeiro e último responsável por transformar o pântano num enorme potencial holocausto económico e social.


É urgente Construir o Futuro.

O futuro constrói-se com a eleição imediata de uma nova liderança para o PPD/PSD, que transporte os seus valores fundacionais para um novo tempo, actual e moderno.

Exige-se uma liderança que seja capaz de ouvir e perceber o país real, que se identifique com os Portugueses e que lhes devolva verdadeiramente a confiança, assente numa proposta de bem-estar e melhor qualidade de vida – politicas de crescimento económico, de promoção do emprego, de combate à pobreza e às extremas desigualdades sociais, de melhor saúde e educação, melhor justiça, de defesa do ambiente e de garantia da segurança pública; políticas que introduzam a eficiência na administração pública. Exige-se uma liderança que defenda a Regionalização.

É urgente que o Partido dê internamente o exemplo daquilo que é capaz de ser para o País. E este será um Partido de Bases, para quem a realidade se sobrepõe à ficção das elites.

Perante a recusa da Direcção Nacional em marcar eleições directas, levanta-se a voz dos militantes que, ao subscreverem o anunciado Congresso, aceleram a mudança e garantem o futuro do Partido. Este será pois um Congresso das Bases e servirá, no mínimo, para agendar as próximas eleições directas, condição imprescindível ao funcionamento democrático do PPD/PSD.


Luis Proença

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A Responsabilidade do PSD – Parte II

O Congresso do PSD proposto por PSL

Saúdo com entusiasmo a ideia do companheiro Pedro Santana Lopes em propor a realização de um Congresso extraordinário do PSD para se discutir o partido.
Se não existirem tentações para ajustes de contas fora da história a intenção é justa e muito importante.

O Porto Laranja já tinha defendido esta ideia quando publicou um texto intitulado “ A responsabilidade do PSD” onde se dizia, de um modo claro, que a seguir às eleições legislativas só existia uma certeza – o PSD tinha de mudar de vida.

Pedro Santana Lopes colocou o dedo na ferida e disse: “O Rei vai nú” . Ontem, no Público, Eurico de Melo e Fernando Alberto Ribeiro da Silva escreveram a mesma coisa.

Não se diga que isto é uma situação inédita na vida do Partido. Quem não se lembra dos sucessivos Conselhos Nacionais no tempo de Balsemão ou o artigo de Cavaco Silva e Eurico de Melo no “Tempo”?

Discutir politicas internamente é um devem moral de todos os militantes do PSD. Não ficaremos em casa ou encostados aos lugares do aparelho de Estado, que o Partido proporciona, à espera que isto – PORTUGAL - vá apodrecer. O código genético do Partido não é esse.

Antes das eleições, para a Distrital do Porto, escrevi uma carta ao nosso companheiro Marco António Costa alertando para a necessidade deste debate.
Depois, nas eleições para a Concelhia do Porto o Luis Artur salientou o mesmo assunto.

Os dados estão lançados. Vamos fazer esta discussão e eleger um novo líder para que Portugal possa acreditar no PSD e nas suas politicas diferentes e alternativas para Governar.

È isso que os portugueses aguardam de nós. Saibamos ser dignos das suas expectativas.

Até lá o Eng.º Sócrates vai fazendo a guerra ao Presidente Cavaco. É uma atitude que o país não compreende nem aceita. Será que Sócrates vai ser o candidato presidencial a Belém do Partido Socialista?

A ver vamos…………

António Tavares

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Comunicado

PORTO LARANJA APOIA MARCAÇÃO DE UM CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO PSD

Militantes do PSD do Porto, que têm sido a alternativa na estrutura da concelhia do PSD – Porto e que, mantém uma tendência que se vem assumindo como oposição organizada à actual Comissão Política, assumiram o apoio à realização de um congresso extraordinário do PSD.

Para que o PSD se possa constituir como uma verdadeira alternativa de governo, urge que se faça uma profunda discussão interna, que passe pela análise da adequação e, se necessário, da reformulação das propostas do partido para inverter o declínio do País. Não é hora de imobilismos, Portugal precisa de atitudes claras e a renovação terá de passar pelo retorno do PSD, à sua matriz ideológica social democrata, personalista e humanista, herdada de Francisco Sá Carneiro, com um novo discurso, novas práticas e outros protagonistas, que marquem uma ruptura com o “status quo” e uma efectiva diferenciação na vida política nacional

No entender do Porto Laranja, o dia seguinte já começou, e está na altura de o PSD mudar de vida, pelo que apoia a iniciativa do Dr. Pedro Santana Lopes do pedido de marcação do congresso nacional do PSD.


Porto, 21 de Dezembro 2009

Luís Artur Ribeiro Pereira

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Lista R - Candidatura à Concelhia do Porto do PSD

Siga a campanha da Lista R, candidata aos órgãos da secção do Porto do Partido Social Democrata em http://luisarturpereira.blogspot.com/

Agenda:
  • Quinta-Feira, Dia 26, 21h30, Apresentação da Lista R na Junta de Freguesia do Bonfim (Campo 24 de Agosto).

  • Sexta-Feira, Dia 27, 18 às 23h, Eleições Concelhias na Sede Distrital do PSD Porto (Rua Guerra Junqueiro).

Pela Unidade do PSD, Vote. Participe!

domingo, 15 de novembro de 2009

Resultado da Eleição de Delegados à Assembleia Distrital do PSD do Porto, pela Secção do Porto

Caras(os) Companheiras(os)

Os resultados obtidos pela Lista R, nas eleições para delegados à Assembleia Distrital do PSD - Secção do Porto, liderada pelo António Tavares, são extremamente positivos e mobilizadores para o futuro.

O que nos motiva, é o debate de ideias, a formulação de propostas e a livre participação dos militantes, para um PSD do Porto mais identificado com os seus valores fundacionais e com a sociedade civil.

Tivemos um excelente resultado eleitoral, que demonstra que o caminho que estamos a fazer, tem cada vez mais adesões, o que nos anima, para continuarmos a defender valores e princípios, e sabendo que poderemos construir a Unidade do PSD do Porto, que não a Unicidade, pretendida por alguns. Queremos um partido de militantes livres, e com voz junto dos portuenses.

A lista R, obteve 48% dos votos, elegendo 60 dos 125 delegados à Assembleia Distrital. Um resultado que permitirá a participação em quantidade, mas sobretudo em qualidade técnica e política, de muitos companheiros na Assembleia Distrital. Perdemos apenas por 12 votos (143 contra 155 da lista A) e nas condições difíceis em que decorreu o acto eleitoral, é um resultado que nos orgulha.

Saúdo todos os companheiros, que exerceram o seu direito de voto, e agradeço a confiança daqueles que votaram na Lista R.

A todos muito obrigado, e tenham a certeza que não os iremos desiludir.

Um abraço amigo,
Luis Artur

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lista R, de Candidatos a Delegados à Assembleia Distrital do Porto, Secção do Porto

Caras (os) Companheiras (os)

No próximo dia 14 de Novembro vão-se realizar eleições de delegados do PSD do concelho do Porto à Assembleia Distrital.
Com o apoio de um conjunto de militantes do Partido, conhecidos de muitos de vós, decidi apresentar uma lista candidata à Assembleia Distrital. O perfil dos militantes que a integram revela uma reconhecida capacidade de valia técnica e política. O primeiro subscritor é o Dr. ALBINO AROSO personalidade que é sinónimo de um conjunto de princípios que o PPD/PSD
sempre soube valorizar.

Faço-o porque entendo que o tempo político é de uma responsabilidade acrescida para todos os militantes do PSD.

Precisamos todos de um tempo de unidade mas não desejamos um tempo de unicidade.
A participação na Assembleia Distrital é muito importante porque permite aos militantes participarem no debate interno afirmando a convivência da pluralidade e diversidade de opiniões de modo a se constituírem as condições objectivas que permitam ao PSD voltar a ser o maior partido de Portugal.

O PSD sabe quais são os principais problemas do país e sabe também o que sobre isso pensam os portugueses.

O debate em volta das eleições distritais não pode ser só em volta dos lugares na lista dos órgãos candidatos, tem também de se fazer em torno de um programa político que não deve ser conjuntural mas com linhas estruturantes para os próximos
dois a quatro anos, num ciclo até 2013.

Este compromisso traduz-se na formulação de um desígnio, repor a Região Norte e o Porto no protagonismo histórico que são detentores e no necessário aprofundamento da descentralização através de novas entidades territoriais, na escolha de prioridades devidamente articuladas entre si – a política de emprego e crescimento, as politicas de bem-estar, com destaque para as politicas de saúde e as politicas do espírito como a política de educação e a politica de cultura.

A regionalização que Portugal precisa justifica-se por razões estratégicas e de equilíbrio económico e social. É fundamental a existência de uma segunda metrópole com massa crítica suficiente para poder assumir um papel de elemento preponderante na estruturação de toda a fachada atlântica.

Vivemos numa das regiões mais pobres da Europa a necessitar urgentemente de um desenvolvimento económico e social mais sustentado o que implica uma participação activa do PSD.

Esta candidatura não é uma candidatura contra ninguém nem pretende assumir-se como bandeira de nenhum desígnio. É uma candidatura que se justifica por uma firme vontade de contribuir para o debate político porque acreditamos que o tempo em que a politica se fazia de egoísmos deve dar lugar a um tempo de esperança no futuro.
Como dizia Francisco Sá Carneiro o Porto tem de ser uma cidade “onde os idosos tenham presente e os jovens tenham futuro".

O seu voto na Lista R é um voto no futuro e na esperança e por isso deve ser digno de quem neles confiou e de acordo com as opções estratégicas que a inovação reclama para a modernidade e a sustentabilidade da nossa Região.

Com um abraço amigo
António Tavares

Lista R - Candidatos a Delegados à Assembleia Distrital do Porto, pela Secção do Porto

Mandatário e 1º Subscritor:Albino Aroso Ramos

Candidatos
1 - António Manuel Lopes Tavares
2 - Joaquim Manuel de Sousa Patrício
3 - Luis Artur Ribeiro Pereira
4 - Carlos Eugénio Pereira de Brito
5 - António Moreira da Silva
6 - Luis Miguel Rodrigues da Rocha
7 - Manuel Pereira Gomes
8 - Paulo Alexandre Baptista Teixeira de Morais
9 - Joaquim Manuel Machado Faria e Almeida
10 - Rui Alberto Barradas do Amaral
11 - Emídio Ferreira dos Santos Gomes
12 - Ana Sofia de Magalhães e Carvalho
13 - Luis Alberto dos Santos Proença
14 - José Ricardo Sá e Melo Castro Marques
15 - António Alberto Coelho Ferro de Beça
16 - Fernando Mário Teixeira de Almeida
17 - Jorge Eduardo de Oliveira Terroso
18 - Nuno Paulo Fernandes Oliveira
19 - Eduardo Vasconcelos de Macedo
20 - Adriana Manuela Carvalho Gomes Neves
21 - César Augusto Pedrosa da Rocha
22 - José Correia Azevedo
23 - José Joaquim da Silva Lachado
24 - António Sousa Salazar da Silva

26 - Daniel Fernando Vidal Fernandes
27 - Paulo Messias Alves Lobo
28 - Luis Manuel de Castro Moreira Fernandes
29 - Filipe Canedo da Mota e Sá
30 - André Filipe Fonseca Ferreira
31 - António Paulo Salvado de Lima Moreira
32 - Nuno Francisco Sá e Melo Castro Marques
33 - Luis Manuel de Andrade Correia
34 - Maria Angelina de Sousa
35 - Sílvia Carla Grade Rodrigues de Sousa e Proença
36 - José Nuno Barbosa da Fonseca Cardoso
37 - Francisco Alberto Fidalgo Ferro de Beça
38 - Tiago Ferreira de Sousa Dias
39 - Daniel António de Jesus Vidal
40 - Inês Cristina Lourenço Mendonça
41 - Susana Catarina Adriano Coimbra
42 - Rui Joaquim Mendes Aveleda de Oliveira
43 - Jorge Manuel da Costa Dias Trabuco
44 - Manuel Ventura Machado Rey Agra
45 - José de Oliveira Torres
46 - Paula Cristina Ribeiro Vale Peixoto
47 - Albano José Correia da Cunha
48 - Fernando Ferreira Branco Soares
49 - Alfredo da Silva Teixeira
50 - António Pedro Carvalho Freitas Paiva
51 - Luis Carlos Gonçalves dos Santos Seco
52 - Simão José Ricon Peres
53 - Antero Frias da Fonseca Moreira
54 - Bernardino Rato Alves
55 - Luis Manuel Moreira Pinto de Faria
56 - Mário José Fraga Fernandes
57 - Pedro Manuel Ribeiro Pereira Dias
58 - José Fernando Nascimento Soares
59 - Hugo Fernando Nogueira César
60 - Pedro Nuno Pereira da Silva
61 - José Dias Rodrigues
62 - Maria Inês Couto dos Santos Ferreira Pinto
63 - Francisco Hermínio Brochado Pedras Esteves
64 - António Sérgio Rebelo Miranda
65 - André Filipe Pereira Vieira
66 - Paulo Alexandre do Nascimento Ferreira Magalhães
67 - Carlos João de Morais Branco
68 - Tiago João Peixoto Fonseca
69 - Maria Manuela Correia Fernandes
70 - Carmem Maria Borges Ribeiro Pinto
71 - Tiago Filipe Alves Moutinho
72 - José dos Santos Madureira Barbosa
73 - Rui Manuel Schurmann da Silva Magalhães
74 - Cláudia Soares Oliveira
75 - António Forbes de Bessa Lencastre
76 - João Miguel Salvado Ancede Freitas
77 - António Miguel Gonçalves Peixoto
78 - Sara Cristina Barbosa Amado Belo
79 - Maria Teresa Martins da Rocha Beleza
80 - Carlos Filipe Nobre
81 - António Manuel Brandão Pereira
82 - Heitor Manuel Jesus Lopes
83 - Sandra Cristina Nunes da Costa
84 - Maria do Nascimento Neto Pereira Coelho de Moura Paredes
85 - Bruno Diogo da Silva Correia Pedrosa e Rocha
86 - Rosa Patrícia Taveira Torres Lima
87 - Ana Paula de Sousa Teixeira Toledo de Azevedo
88 - Nuno Filipe Mendes Ribeiro Teixeira da Silva
89 - José Rodrigues da Silva Caiano
90 - Rudolf August Neves Appelt
91 - Maria Luísa Soares
92 - Maria Lucinda Santos Rodrigues
93 - Maria Henriqueta Oliveira Araújo
94 - Paulo Marcos Moreira de Matos
95 - Maria Fernanda Pereira de Sousa Teixeira
96 - Óscar Barros Malheiro
97 - Ricardo Jorge Correia Fernandes
98 - Maria de Lurdes Moura Lopes de Sousa Machado
99 - Eduardo da Fonseca Proença
100 - Ricardo Filipe da Silva Aguiar
101 - Maria de Fátima Moura dos Santos Proença
102 - Maria Carolina Guimarães Morais
103 - Pedro Teixeira da Silva Magalhães Ferreira
104 - José Ribeiro de Freitas
105 - António Augusto Ferreira da Silva
106 - António João Rodrigues
107 - Violeta Celeste de Jesus Correia Fernandes
108 - Sandra Mónica Grade Ferreira
109 - Daniela Alexandra Barros Carvalho Grade
110 - Miguel Duarte Fernandes Morais
111 - Maria Manuela Abreu
112 - Alfredo Pinheiro Pinto
113 - Manuel Aquino de Sousa Martins Paredes
114 - Domingos Frederico Tojal Ferreira Soares
115 - Ana Isabel Correia Moreira da Silva
116 - Magda Maria Baptista da Costa
117 - Maria Raquel Mendes Ribeiro Teixeira da Silva
118 - Júlio Morais
119 - Alfredo José Baptista de Sousa Pinto
120 - Carlos André Babo Pereira Leite de Carvalho
121 - Maria Luísa Simões de Carvalho
122 - Maria Cláudia de Abreu Mendes Ribeiro
123 - Alexandra Morais Sampaio
124 - Isabel Maria de Faria de Sá e Melo Castro Marques
125 - José António Guimarães Martins Soares

Suplentes1 - João Pedro Oliveira Marques de Amorim Ribeiro
2 - Manuel André Machado Ferreira da Silva
3 - Beatriz de Montalvão dos Prazeres de Castro Marques
4 - António Fernando de Madureira Salgado Rodrigues
5 - Paulo Manuel de Madureira Salgado Rodrigues
6 - Sónia Alexandra da Costa Vieira Gaspar
7 - Fernando Henrique Peixoto Coutinho
8 - Maria Emília Branco Bahia Ferreira

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Candidatura de Delegados à Assembleia Distrital do PSD do Porto, pela Secção do Porto - Comunicação do Cabeça de Lista

Caras (os) Companheiras (os)

No próximo dia 14 de Novembro vão-se realizar eleições de delegados do PSD da secção do Porto à Assembleia Distrital.

Com o apoio de um conjunto de militantes do Partido, cuja capacidade é de reconhecida valia técnica e política, decidi apresentar uma lista candidata à Assembleia Distrital.

Faço-o porque entendo que o tempo político é de uma responsabilidade acrescida para todos os militantes do PSD. Precisamos todos de um tempo de unidade mas não desejamos um tempo de unicidade.

É muito importante que os militantes participem no debate interno com vista à
convivência da pluralidade e diversidade de opiniões de modo a se constituírem as condições objectivas que permitam ao PSD voltar a ser o maior partido de
Portugal.
A importância da prática política liderada e protagonizada pelo PSD, em momentos significativos da história do País, foi sempre a de saber interpretar e mobilizar as energias da sociedade portuguesa, transformando esses momentos de mudança em momentos de grande importância para o desenvolvimento de Portugal.

Vivemos numa das regiões mais pobres da Europa a necessitar urgentemente de um desenvolvimento económico e social mais sustentado o que implica uma participação activa do PSD.

Nos tempos que se avizinham o sucesso deste nosso desafio vai depender em larga medida de dois factores: por um lado, conseguir motivar sectores mais dinâmicos da nossa sociedade e, por outro, envolver os nossos concidadãos em processos activos de decisão colectiva.

Esta candidatura não é uma candidatura contra ninguém, nem pretende assumir-se como bandeira de nenhum desígnio. É uma candidatura que se justifica por uma firme vontade de contribuir para o debate politico porque como dizia Francisco Sá Carneiro “saber estar e romper a tempo, correr os riscos da adesão e da renuncia, pôr a sinceridade das posições acima dos jogos pessoais – isso é a politica que vale a pena: aventura lúcida da prossecução do bem comum na linha sinceramente tida como a mais adequada ao progresso dos Homens.”

Com um abraço amigo
António Tavares