As recentes alterações à lei de financiamento dos partidos políticos, é uma vergonha para a democracia portuguesa. Permitir que donativos até ao limite de cerca de 1.250.000€, possam ser dados, em “dinheiro vivo”, sem qualquer fiscalização ou registo, além de representar uma total falta de transparência, abre claramente as “portas”, a fenómenos menos lícitos, ou seja, um convite à corrupção.
Numa altura, de crise, em que os portugueses sentem dificuldades económicas, e em que muitos dos nossos concidadãos, vivem em condições de pobreza ou no seu limiar, e num ano de três eleições, o país exigiria a contenção das despesas com as campanhas eleitorais, a introdução de mecanismos de reforço das contas e não o contrário.
Esta lei é um atentado à democracia e às instituições democráticas, e é por situações como estas, que cresce a desilusão e as pessoas se afastam e se abstêm.
Tenho pena que o PSD, tenha “embarcado” nesta iniciativa, quando deveria, ser a voz em defesa da transparência, da fiscalização e nunca por nunca deste retrocesso de se voltar às “malas” de notas.
A propósito, onde estão os secretários gerais do PSD que quando Luís Filipe Menezes, enquanto líder do partido, aprovou que uma simples quota de 12€ pudesse ser paga em dinheiro, se levantaram contra a “ grande lavagem de dinheiro”, o que dizem agora? Nada!
Já começamos a estar habituados, “mudam os tempos, mudam as vontades”.
Em defesa dos valores democráticos, da transparência e da luta contra a corrupção, que mina a democracia, apela-se ao Sr. Presidente da República, que vete politicamente esta lei.
Acho mesmo, que não existe outro caminho.
Numa altura, de crise, em que os portugueses sentem dificuldades económicas, e em que muitos dos nossos concidadãos, vivem em condições de pobreza ou no seu limiar, e num ano de três eleições, o país exigiria a contenção das despesas com as campanhas eleitorais, a introdução de mecanismos de reforço das contas e não o contrário.
Esta lei é um atentado à democracia e às instituições democráticas, e é por situações como estas, que cresce a desilusão e as pessoas se afastam e se abstêm.
Tenho pena que o PSD, tenha “embarcado” nesta iniciativa, quando deveria, ser a voz em defesa da transparência, da fiscalização e nunca por nunca deste retrocesso de se voltar às “malas” de notas.
A propósito, onde estão os secretários gerais do PSD que quando Luís Filipe Menezes, enquanto líder do partido, aprovou que uma simples quota de 12€ pudesse ser paga em dinheiro, se levantaram contra a “ grande lavagem de dinheiro”, o que dizem agora? Nada!
Já começamos a estar habituados, “mudam os tempos, mudam as vontades”.
Em defesa dos valores democráticos, da transparência e da luta contra a corrupção, que mina a democracia, apela-se ao Sr. Presidente da República, que vete politicamente esta lei.
Acho mesmo, que não existe outro caminho.
Luís Artur
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