A ideia que me traz aqui esta semana e que pretendo transmitir é a seguinte: a capacidade de resistência que tem de ter um militante da JSD e do PSD para com as aventuras e desventuras da vida sócio-política partidária. Se é certo que entramos para o Partido jovens e com as ideias de luta e de necessidade de dar o nosso contributo bem acentuadas, também é com segurança que afirmo que poucos resistem ao poder da máquina sobre o militante. Desde encontros políticos onde vemos tudo desde ataques pessoais a ataques pessoais, sem sequer os intervenientes demonstrarem alguma preocupação com a vida política e pública do país até festas onde o espírito de comunidade político-partidária é reduzido, pois não é colectivo. Cada vez mais se verifica nos partidos, aquilo que se está a verificar na vida do país, ou seja, cada um luta por si, com o que pode. Não há espírito colectivo, de grupo, com ideias, para debate e avanço das mesmas, do próprio e do país. Se não fosse a Universidade de Verão, o Porto Laranja e depois o Quarta Laranja, penso que já teria sucumbido perante a máquina há muito tempo e desistido de dar o meu contributo à vida político-partidária. Por isso hoje o que me traz aqui é agradecer aos membros do Porto Laranja e do Quarta Laranja a possibilidade de me fazerem novamente acreditar naquilo em que eu já estava a perder a fé: na possibilidade de realmente fazer política de grupo e em grupo com vista ao fim do grande grupo que é a nossa cidade, a nossa região e o nosso país. Juntos somos pessoas melhores e mais fortes. O meu muito obrigada a todos.
1 comentário:
Não posso estar mais de acordo. A mim, se não fosse ter nascido no seio do PPD, e ter uma paixão enorme pelo partido e acreditar piamente nos ideais e no programa do mesmo... já me tinha ido embora, porque realmente esta "máquina" que vive do cacique e do compadrio é nojenta
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