quarta-feira, 13 de abril de 2011

NOTAS/GUIÃO PARA O DEBATE TV DOMINIO PÚBLICO-PORTO CANAL

Divulgo aos meus amigos do Blogue algumas Notas/Sugestões para o Debate Político que, com regularidade, mantemos no espaço televisivo/Domínio Público, Porto Canal, que amanhã dia 14 passa em Directo às 22:00 Horas.





A Questão mais importante e evidente nesta Crise Política é a impotência do Presidente da Republica para gerir, com autoridade Constitucional, o conflito Interpartidário de há muito instalado, com as consequências que se estão a ver.
Em Segundo Plano, mas não menos importante, o Bloqueamento Democrático que representa a incapacidade dos Partidos se entenderem entre si, mesmo quando já estamos à beira do abismo.
Em Terceiro Lugar a descredibilização total do Estado Português, perante os seus interlocutores/Institucionais, de quem agora depende totalmente.
Em quarto Lugar a Incapacidade dos Partidos Dominantes em apresentarem já, os vectores fundamentais de uma reestruturação e redimensionamento do Aparelho de Estado e das suas Empresas Associadas, factor de geração de custos que, eliminados poupariam os Cidadãos de mais restrições nas Politicas Sociais e carga de Impostos.
Em Quinto Lugar a Impotência dos Cidadãos intervirem e forçarem as necessárias correcções estruturais, por falta de meios de participação Política mais específicos pois, mesmo com Eleições, não se perfilam Propostas de ruptura suficientemente Profundas e Estratégicas para promover uma Nova Política de Desenvolvimento Económico, que dê suporte às Políticas Sociais.
Em sexto Lugar a marginalização a que estão sujeitos, nesta reestruturação financeira, que é parte de um Programa de Governo, os Parceiros Sociais e outras formas de representação dos “designados”/trabalhadores, que deveriam integrar uma profunda Reforma do Modelo e da Dimensão Empresarial, para serem úteis ao desenvolvimento Económico necessário, que faça crescer o PIB/Nacional, condição única de sobrevivência.
Em conclusão, as actuais Direcções Políticas/Partidárias têm agora de demonstrar Capacidade Politica e Técnica para enfrentarem o Futuro negociando, à custa da redução da dimensão do Estado, condições para a promoção da reestruturação do Tecido Empresarial, a definição e optimização das competências do País, donde já há investimento feito, o desenvolvimento de uma autêntica Regionalização, integrando espaços sociológica e economicamente complementares, tudo isto, para que desta Crise Estrutural e Financeira resulte, autenticamente, um País Novo, com um imenso potencial de desenvolvimento, se também soubermos potenciar a capacidade de relacionamento internacional dos Portugueses, particularmente com África e América do Sul, o que faria de nós um País único e mais respeitável no contexto Europeu.
Esperemos para ver e que “Deus” os ilumine.


Vieira da Cunha

2011/04/13