Acabaram as eleições para a Concelhia do PSD do Porto com a vitória muito previsível da Lista A. A expectativa era em volta do nosso resultado (30%)
Da nossa parte, como Lista R, procuramos contribuir para o debate político da maneira que sabemos. Com ideias e com vontade de fazer mais e melhor.
O resultado não nos surpreende. Surpreendente foi o resultado obtido nas eleições para a Assembleia Distrital onde se atingiu 48% do eleitorado. É certo que aqui o empenho e a procura de manipulação dos eleitores foram muito mais reduzidos.
Uma nota fica como a mais significativa destas eleições. A Lista vencedora não tinha um programa político. Bastou-lhe invocar o nome do nosso companheiro Rui Rio para ganhar. E bastou.
Aqui chegados uma reflexão urge fazer. Vou apoiar-me no artigo de Pedro Santana Lopes (PSL) no Sol (27.11.2009) intitulado “O PSD pode acabar?” e na entrevista de António Barreto ao jornal I (28.11.2009).
PSL diz “no PSD não se discutem ideias nem programas” e salientando o facto que o PSD não ultrapassa os 29% de eleitorado porque se continua a disfarçar as causas que estão na origem desta situação.
Concordo com PSL quando diz que ir já para directas é disparate.
Necessitamos de saber o que pensam as pessoas que querem liderar o PSD.
António Barreto diz mesmo que “ Portugal está à beira da irrelevância, talvez do desaparecimento”. Barreto diz com a autoridade de quem não teve medo de apoiar Sá Carneiro num outro momento difícil da vida portuguesa. Hoje a politica não é uma vocação mas antes uma carreira e Barreto define que os políticos o que querem é gente que “participe, mas que se limitem a subscrever, e passivamente. Se se quiser participação há que respeitar as pessoas, dando-lhes conhecimento, informação e manifestando respeito pelas opiniões contrárias. Participar é isso. Quando não se quer que as pessoas participem faz-se propaganda: exigindo obediência ou impassibilidade.”
Nas eleições da Concelhia do PSD do Porto aconteceram muitas coisas. A tentativa de ligar o sucesso de Rui Rio à condução politica do partido quando isso não estava em causa.
O facto de se procurar insistir numa ideia que por absurda impedia a unidade connosco.
Rui Rio vai continuar a sua existência enquanto muitos dos nossos oponentes não terão lugar a uma nota de rodapé neste caso
Existe acima de tudo uma certeza. Todos nos conhecemos o suficientemente bem para saber que, muitas vezes, o que une não são as convicções antes os interesses.
A história irá explicar o que aconteceu. Nós vamos continuar a andar por aí. Com mais força, com mais vontade e mais determinados.
Obrigado aos militantes do PSD. A Todos porque a vitória é deles. Ao participarem criaram condições para fazer desaparecer o medo. Agora é mais fácil fazer politica no PSD do Porto.
Contem connosco para o futuro.
Afinal todos sabemos o que aconteceu a seguir á vitória de Pirro.
ANTÓNIO TAVARES
Da nossa parte, como Lista R, procuramos contribuir para o debate político da maneira que sabemos. Com ideias e com vontade de fazer mais e melhor.
O resultado não nos surpreende. Surpreendente foi o resultado obtido nas eleições para a Assembleia Distrital onde se atingiu 48% do eleitorado. É certo que aqui o empenho e a procura de manipulação dos eleitores foram muito mais reduzidos.
Uma nota fica como a mais significativa destas eleições. A Lista vencedora não tinha um programa político. Bastou-lhe invocar o nome do nosso companheiro Rui Rio para ganhar. E bastou.
Aqui chegados uma reflexão urge fazer. Vou apoiar-me no artigo de Pedro Santana Lopes (PSL) no Sol (27.11.2009) intitulado “O PSD pode acabar?” e na entrevista de António Barreto ao jornal I (28.11.2009).
PSL diz “no PSD não se discutem ideias nem programas” e salientando o facto que o PSD não ultrapassa os 29% de eleitorado porque se continua a disfarçar as causas que estão na origem desta situação.
Concordo com PSL quando diz que ir já para directas é disparate.
Necessitamos de saber o que pensam as pessoas que querem liderar o PSD.
António Barreto diz mesmo que “ Portugal está à beira da irrelevância, talvez do desaparecimento”. Barreto diz com a autoridade de quem não teve medo de apoiar Sá Carneiro num outro momento difícil da vida portuguesa. Hoje a politica não é uma vocação mas antes uma carreira e Barreto define que os políticos o que querem é gente que “participe, mas que se limitem a subscrever, e passivamente. Se se quiser participação há que respeitar as pessoas, dando-lhes conhecimento, informação e manifestando respeito pelas opiniões contrárias. Participar é isso. Quando não se quer que as pessoas participem faz-se propaganda: exigindo obediência ou impassibilidade.”
Nas eleições da Concelhia do PSD do Porto aconteceram muitas coisas. A tentativa de ligar o sucesso de Rui Rio à condução politica do partido quando isso não estava em causa.
O facto de se procurar insistir numa ideia que por absurda impedia a unidade connosco.
Rui Rio vai continuar a sua existência enquanto muitos dos nossos oponentes não terão lugar a uma nota de rodapé neste caso
Existe acima de tudo uma certeza. Todos nos conhecemos o suficientemente bem para saber que, muitas vezes, o que une não são as convicções antes os interesses.
A história irá explicar o que aconteceu. Nós vamos continuar a andar por aí. Com mais força, com mais vontade e mais determinados.
Obrigado aos militantes do PSD. A Todos porque a vitória é deles. Ao participarem criaram condições para fazer desaparecer o medo. Agora é mais fácil fazer politica no PSD do Porto.
Contem connosco para o futuro.
Afinal todos sabemos o que aconteceu a seguir á vitória de Pirro.
ANTÓNIO TAVARES
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